Mostra de Filmes


MOSTRA DE FILMES “MÉMORIA EM MOVIMENTO”

11 a 14 de dezembro na sala 2 do Estação Net Rio, na cidade do Rio de Janeiro.

A Mostra de Filmes “Memória em Movimento” integra a programação da Semana Fluminense do Patrimônio, exibindo filmes de curta e média-metragem com o intuito de divulgar e promover o patrimônio cultural e natural brasileiro.

A mostra se propõe a exibir filmes com temática específica, contemplando obras de ficção, animação e documentários que registrem reflexões sobre a memória e a diversidade de expressões e manifestações do patrimônio material e imaterial brasileiro.

Todas as sessões da Mostra serão gratuitas com ingressos distribuídos por ordem de chegada.

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira – 11/12
17:00
Santa Cruz; 2023; 16 min.
A batalha da água em Ouro Preto; 2023. 23 min.
Onde aprendo a falar; 2022; 26 min.
Carreiros e candeeiros; 2022; 29 min.
19:00
O corte da dancinha; 2021; 13 min.
Para ver o mar; 2020; 17 min.
Do Samba ao Rap: luta e resistência da música negra como arte no Brasil; 2020; 20 min.
Subúrbio residencial; 2020; 20 min.
Diário da pandemia; 2021; 32 min.

Terça-feira – 12/12
17:00
Memória do fogo; 2023; 8 min.
Ouro para o bem do Brasil; 2020; 17 min.
Arruma um pessoal pra gente botar uma macumba num disco; 2023; 20 min.
A noite das garrafadas; 2023; 24 min.
Rio de Malta; 2021; 28 min.
19:00
Agarra; 2023; 5 min.
Reisado: uma folia entre o Céu e a Terra; 2021; 41 min.
As quadrilhas de Santo Antônio na festa de São João; 2021; 60 min.

Quarta-feira – 13/12
17:00
Andiroba; 2023; 9 min.
Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn; 2023; 12 min.
Camorim; 2023; 17 min.
Sagrado compor; 2023; 23 min.
Muito antes de nós; 2023; 34 min.
19:00
Na ponta do palito; 2023; 11 min.
Um poeta no meio dos poetas 2023; 12 min.
Aqui é o meu lugar; dir.: Breno Soares; 2023; 14 min.
É da mão de quem; 2022; 16 min.
Pode ficar à vontade; 2020; 20 min.
Abreu-prazeres; 2023; 30 min.

Quinta-feira – 14/12
17:00
A paixão de Rio Apa; 2022; 18 min.
Cinema é drops; 2021; 16 min.
Paradiso de Aníbal; 2023; 20 min.
Sou point 44, amor, um arco-íris multicolor; 2022; 19 min.
Ferros Bar; 2023; 24 min.
19:00
A rádio que Paulo Freire sonhou; 2023; 43 min.
Sem concessão; 2023; 60 min.

FILMES

A batalha da água em Ouro Preto; dir.: Matheus Vieira; documentário; SP; 2023; 23 min.
Filme que explora a controvérsia em torno da privatização dos serviços de abastecimento de água e saneamento em Ouro Preto, Minas Gerais.

A noite das garrafadas; dir.: Elder Gomes Barbosa; documentário; RJ; 2023; 24 min.
Nove anos após a Independência do Brasil, protestos populares forçam o imperador Dom Pedro I a fugir às pressas do país. Os fantasmas do Brasil Império projetam-se no Brasil de hoje na Rua da Quitanda.  

A paixão de Rio Apa; dir.: Sarah Pusch; documentário, SC; 2022; 18 min.
O filme trata do impacto do espetáculo “A paixão segundo todos os homens “, do artista Wilson Galvão do Rio Papa, encenado nos anos 1970-80 nas dunas da Lagoa da Conceição em Florianópolis.

A rádio que Paulo Freire sonhou; dir.: Yvana Fechine; documentário, PE; 2023; 43 min.
O filme recupera a história política e cultural de Recife nos anos 60, a partir do contexto de criação e atuação da Rádio Paulo Freire.

Abreu-prazeres; dir.: Bruno Vouzella e Manoel Magalhães; documentário, RJ; 2023; 30 min.
Registro de uma visita do maestro Felipe Prazeres ao ateliê de Sérgio Abreu, um dos maiores violonistas brasileiros, falecido em 2023. Ao encerrar a carreira de instrumentista, no início dos anos 1980, Abreu dedicou-se a construir violões, tornando-se referência também como luthier. 

Agarra; dir.: Clara Estolano; ficção; MG; 2023; 5 min.
Um casal de jovens sai de uma festa junina para viver um momento fantástico na floresta sob a lua cheia.

Andiroba; dir.: Luis Junior Costa Saraiva; documentário; PA; 2023; 9 min. 
O filme aborda a experiência da agricultora e extrativista dona Maria, buscando apresentar elementos da sua habilidade de extrair o óleo de andiroba, muito consumido na região e utilizado como remédio para diversas enfermidades.

Aqui é o meu lugar; dir.: Breno Soares; documentário; RJ; 2023; 14 min. 
Retrato documental da vida do pintor expressionista Paulo Dallier, antigo morador do Morro da Conceição, no Rio de Janeiro. Enquanto a família inicia um processo para retirá-lo do seu ateliê, ele encontra forças para continuar pintando.

Arruma um pessoal pra gente botar uma macumba num disco; dir.: Chico Serra; documentário; RJ; 2023; 20 min.
Documentário musical em torno das criações sonoras de Getúlio Marinho (1889-1964), responsável por levar os pontos de macumba para o disco. O filme investiga a influência das religiões de origem africana na música e na cultura popular brasileira a partir do final da década de 1920, período que coincide com a expansão do rádio e da indústria fonográfica.

As quadrilhas de Santo Antônio na festa de São João; dir.: Milton Luiz; documentário; RJ; 2021; 60 min.
O filme apresenta alguns personagens da cidade de Nova Iguaçu que foram protagonistas de espetáculos juninos com suas respectivas quadrilhas até a temporada de 2019. 

Camorim; dir.: Renan Barbosa Brandão; documentário; RJ; 2023; 17 min. 
Camorim é um quilombo urbano localizado próximo à Barra da Tijuca, bairro de classe média alta do Rio de Janeiro. O filme é construído a partir do olhar de quatro quilombolas que revelam seus desejos, memórias e descobertas importantes sobre o local.

Carreiros e candeeiros; dir.: Edson Campolina; documentário; RJ; 2022; 29 min.
Mais que uma tradição mantida por famílias, as romarias de carros de boi nas montanhas mineiras são testemunhos de fé, solidariedade e amizade.

Cinema é drops; dir.: Aline Castella; documentário; RJ; 2021; 16 min.
Desde 1897, o Cinema se faz presente em Petrópolis e suas histórias ainda permeiam a memória afetiva do público. E as histórias de Cinema estão mais vivas que nunca.

Diário da pandemia; dir.: Maria Rita Nepomuceno; documentário; RJ; 2021; 32 min. 
O filme foi feito com o celular de moradores da favela da Rocinha durante os meses de maio, junho e julho de 2020.

Do Samba ao Rap: luta e resistência da música negra como arte no Brasil; dir.: Maria Célia Azevedo da Silva; documentário; RJ; 2020; 20 min. 
O filme busca pensar criticamente a construção da identidade nacional cultural brasileira a partir da cultura negra como instrumento de resistência em nosso país.

É da mão de quem; dir.: Beatriz Lindenberg e Jamilda Bento; documentário; ES; 2022; 16 min. 
Ao modelarem o barro, paneleiras tradicionais de quintal dão vazão às águas profundas da memória e do afeto e revelam, em cada gesto, o conhecimento da arte de fazer panelas em Goiabeiras.

Ferros Bar; dir.: Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros; documentário; SP; 2023; 24 min.
A partir de documentos históricos e entrevistas com lésbicas dos anos 1970 e 80 somos conduzidas para um episódio central para a formação do movimento lésbico brasileiro: o “Levante do Ferro’s Bar”.

Memória do fogo; dir.: Rita de Cássia Melo Santos, Leandro Olímpio e Irineu Cruzeiro Neto; documentário; PB; 2023; 8 min. 
Para muitos povos indígenas, nem sempre o fogo pode ser dominado. Atravessando uma história marcada por fascínio, cobiça, destruição e revolta, o fogo se inscreve nas lutas dos povos oprimidos de todo o mundo. O que resta depois que tudo vira cinzas?

Muito antes de nós; dir.: Ricardo do Carmo; documentário; RJ; 2023; 34 min. 
O filme conta a história da criação do Parque Nacional Serra da Capivara e dos museus: Homem Americano e da Natureza, no Piauí.

Na ponta do palito; dir.: Madlene Delfino; documentário; AL; 2023; 11 min.
O filme conta a história de Mestre Arlindo Monteiro, um exímio artesão cuja especialidade é esculpir peças em miniatura utilizando palitos de fósforo.

Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn (Não somos apenas sombras); dir.: Dino Menezes; documentário; SP; 2023; 12 min.
O filme narra, em guarani, a história e os desafios atuais da aldeia indígena Paranapuã, localizada em São Vicente, no litoral de São Paulo. 

O corte da dancinha; dir.: Luiz Guilherme Guerreiro; documentário; RJ; 2021; 13 min. 
Filme sobre barbeiros que dançam ou bailarinos que cortam cabelos.

Onde aprendo a falar com o vento; dir.: André Anastácio e Victor Dias; documentário; MG; 2022; 26 min.
O filme trata do Reinadinho, um festejo do Reinado protagonizado por crianças e jovens de Oliveira, em Minas Gerais. Tendo a Capitã Pedrina como mentora, aprendem sobre sua história e seus antepassados, vivenciando esta tradição afro-diaspórica como espaço de cura e aprendizagem.

Ouro para o bem do Brasil; dir.: Gregory Baltz; documentário; RJ; 2020; 17 min.
Em 1964, dias após o golpe militar, o empresário Assis Chateaubriand cria a campanha “Ouro para o bem do Brasil”, por meio da qual convida a população brasileira a doar bens e a ajudar a acabar com a dívida externa do país. Ao traçar olhares sobre a campanha e o momento político da época, o filme reposiciona a história a partir da memória do ontem e do hoje.

Para ver o mar; dir.: dgdgd; documentário; RS; 2020; 17 min. 
Filme sobre a implantação do Museu Arte de Rua de São Paulo e seu impacto na população.

Paradiso de Aníbal; dir.:  Diego Baraldi; documentário; MT; 2023; 20 min.
Aníbal Alencastro trabalhou em diferentes salas de cinema em Mato Grosso nas décadas de 1950 e 60. No presente, ele se recorda de histórias relacionadas ao ofício de projecionista.

Pode ficar à vontade; dir.: Bernardo Silvino; documentário; MG; 2020; 20 min.
Sob o mesmo teto centenário repousam e dividem espaço o caos e a mais absoluta serenidade. A mercearia do Zé do “Arvino” no distrito de Gaspar Lopes em Alfenas, Minas Gerais exala mineiridade, hospitalidade e muitas histórias.

Reisado: uma folia entre o Céu e a Terra; dir.: Luis Fernando Bruno; documentário; RJ; 2021; 41 min.
Os Festejo de Reis na região de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, é uma tradição que perdura há quase um século. O filme investiga a diminuição dos grupos ao longo dos últimos anos e exalta as bandeiras ainda em atividade na cidade.

Rio de Malta; dir.: Alexandre Pena; documentário; RJ; 2021; 28 min. 
Augusto Malta foi um dos principais fotógrafos a registrar as grandes transformações do Rio de Janeiro no início do século passado. O filme conta a história desse alagoano que se encantou pela cidade através das impressões de grandes historiadores e fotógrafos da cena carioca.

Sagrado compor; dir.: Henrique Dantas e Marcelo Abreu; documentário; SP; 2023; 23 min. 
O filme revela, a partir de um encontro multicultural, músicas e canções ligadas ao sagrado de diferente povos e etnias do Brasil.

Santa Cruz; dir.: Rita Bordone; ficção; MG; 2023; 16 min.
Manter a tradição sem perder a fantasia é o fio condutor desta obra baseada em fatos reais que mistura as cores encantadas da infância, o bailado do jogo de fitas, a magia das canções e as histórias contadas pela mãe da diretora durante as festas em devoção à Santa Cruz.

Sem concessão; dir.: Beth Formaggini; documentário; RJ; 2023; 60 min. 
O filme trata de rádios e tvs livres que questionaram nos anos 1980 e 90 o monopólio dos meios de comunicação:  TVento Levou, Rádio Frívola City, Rádio Xilik e a TV Cubo. Já neste século, num ato de desobediência civil, a Rádio Pulga, a Rádio Muda e a Rádio Interferência buscam a democratização do acesso aos meios.

Sou point 44, amor, um arco-íris multicolor; dir.: Márcio Paixão; documentário; RJ; 2022; 19 min.
Documentário sobre as origens de uma escola de samba LGBT de Cabo Frio.

Subúrbio residencial; dir.: Hugo Labanca e Luiz Claudio Lima; documentário; RJ; 2020; 20 min.
A partir da demolição da fábrica de cimento da Votorantim, o filme trata da transição de um bairro operário do Rio de Janeiro para bairro residencial com condomínios. 

Um poeta no meio dos poetas; dir.: Wescley Di Luna e Amanda Naves; documentário; RJ; 2023; 12 min. 
O filme é um registro histórico que imortaliza a vida e a obra do poeta Gonçalo Ferreira da Silva, fundador da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.

 

CURADORIA: 

Heverton Oliveira 
Janda Montenegro 
Juçara Palmeira 
Leandro Salgueirinho 
Vanuzia Pataxó

PRODUÇÃO:  
Erik Maia 
Luana Müller
Beatriz Queiroz